
Série Soteriologia: 008
De forma a uma melhor condução pedagógica, preferimos utilizar de uma sequência de estudos que abordam o tema, de forma a expor as principais discussões e dogmáticas que estão ligados ao assunto, visando apresentar as diferentes visões deste tema abordado e contribuir para o aperfeiçoamento cristão. Esperamos que por esta forma de desenvolver esta temática, consigamos reduzir as discussões acaloradas, mostrando que nos bastidores da história, muitas coisas aconteciam para promover a formação do pensamento cristão neste assunto, então, prossigamos para o alvo e boa leitura, pois “Viver é Cristo!“.
Série Soteriologia, acompanhe a série e seja edificado.
001 – João Calvino: A Vida, Obra e Legado do Reformador de Genebra
002 – Jesus: Criado ou Deus Autoexistente?
003 – Santificação, um processo na vida do crente
004 – Jacob Armínio: A Vida, Obra e Influência do Teólogo Holandês
005 – Calvinismo: A Soberania de Deus na Salvação
006 – Arminianismo: A Graça e o Livre-Arbítrio na Salvação
007 – O que é a Salvação?
008 – Soteriologia, a doutrina da Salvação
Introdução
A soteriologia é o ramo da teologia sistemática que trata da doutrina da salvação. A palavra vem do grego σωτηρία (sōtēria), que significa “salvação”, e λόγος (logos), que significa “palavra, estudo”. A soteriologia busca responder às perguntas fundamentais sobre como o homem é salvo, qual o papel de Deus e da humanidade no processo de redenção e quais são os efeitos da salvação.
Apesar das divergências entre o calvinismoe o arminianismo, há pontos centrais que ambas as correntes teológicas compartilham. Iremos apresentar a soteriologia a partir dos fundamentos comuns entre as duas vertentes, sem enfatizar suas diferenças, mas sim os pontos de convergência na doutrina cristã da salvação.
Definição e Fundamentos da Soteriologia
Relação com outros Loci Teológicos[i]: A Soteriologia está intrinsecamente ligada a outras áreas da teologia, como a Teontologia (doutrina de Deus) e a Cristologia (doutrina de Cristo), pressupondo o conhecimento de Deus como fonte de vida e a obra de Cristo como mediador da redenção.
Soteriologia Objetiva e Subjetiva: Alguns autores tratam cristologia e soteriologia sob o mesmo título, com a cristologia como soteriologia objetiva e a soteriologia como subjetiva.
Objeto da Soteriologia: refere-se principalmente ao estudo e à compreensão da salvação e como ela é aplicada ao homem. A Soteriologia aborda a comunicação das bênçãos da salvação ao pecador e seu restabelecimento ao favor divino e à vida de íntima comunhão com Deus.
De forma mais específica, o objeto da Soteriologia pode ser compreendido através de alguns aspectos principais:
Aplicação da Obra de Cristo: A Soteriologia se concentra em como a obra redentora de Jesus Cristo é aplicada à vida do indivíduo. Isso inclui o estudo dos meios pelos quais os benefícios da morte e ressurreição de Cristo são tornados eficazes para a salvação humana.
Restauração da Comunhão com Deus: Um dos objetivos centrais da Soteriologia é examinar como os pecadores são reconciliados com Deus e restaurados à comunhão com Ele. Isso envolve entender a natureza da separação entre Deus e a humanidade causada pelo pecado e como essa separação é superada pela obra salvífica de Cristo.
A Ordo Salutis (Ordem da Salvação): A Soteriologia também se dedica a explorar a ordem pela qual a salvação é aplicada ao indivíduo, incluindo elementos como a Eleição (ou Predestinação), vocação (ou Chamado), regeneração, conversão, justificação, adoção, santificação, perseverança dos Santos e Glorificação. Essa ordem descreve os passos pelos quais os indivíduos se apropriam da salvação oferecida por Deus.
Aspectos Subjetivos da Salvação: A Soteriologia também aborda os aspectos subjetivos da salvação, como a experiência pessoal da fé, o arrependimento e a transformação interior que ocorre na vida dos crentes.
Importância Prática da Soteriologia: A Soteriologia não é apenas um estudo teórico, mas tem implicações práticas significativas para a vida cristã, influenciando a maneira como os crentes vivem, adoram e se relacionam com Deus.
Em resumo, o objeto da Soteriologia é compreender a natureza e a aplicação da salvação, desde a obra redentora de Cristo até a experiência pessoal do crente, buscando entender como Deus restaura a comunhão com a humanidade através de Jesus Cristo e do poder do Espírito Santo
Ênfases nos Primeiros Séculos: Os primeiros séculos da igreja focaram em certos elementos da ordem da salvação.
Elementos da Ordo Salutis:
- Eleição (ou Predestinação): Este é o ato eterno de Deus em escolher certas pessoas para a salvação em Cristo antes da fundação do mundo. A eleição é um único decreto de Deus para todos os que hão de ser salvos, tanto do Velho quanto do Novo Testamento. A Escritura declara que o propósito e o conselho da vontade de Deus são únicos, e segundo este propósito, Ele nos escolheu desde a eternidade tanto para a graça quanto para a glória. A definição de eleição é cuidadosamente escrita para contrastar com a dos Arminianos.
- Vocação (ou Chamado): Este elemento envolve o chamado de Deus aos eleitos para fora do pecado para a comunhão com Ele mesmo. A vocação pode ser externa (a pregação do evangelho) e interna (a obra do Espírito Santo no coração, convencendo e capacitando a pessoa a responder ao evangelho). A vocação indica um ato total, inteiro, que consiste de todas as suas partes, essenciais ou integrais, as partes necessárias para o propósito de homens capacitados para responder à vocação divina.
- Regeneração: Também chamada de novo nascimento, a regeneração é o ato soberano de Deus pelo qual Ele implanta uma nova natureza espiritual no coração do eleito, tornando-o vivo espiritualmente. Está relacionada com a vocação interna, mas difere dela. A regeneração precede a fé salvadora e o arrependimento na ordem lógica da salvação para alguns.
- Conversão: A conversão é a resposta do indivíduo à graça de Deus na regeneração, envolvendo tanto o arrependimento do pecado quanto a fé em Jesus Cristo. O arrependimento é uma mudança de mente em relação ao pecado, acompanhada de tristeza genuína e um afastamento dele. A fé é a confiança em Jesus Cristo para a salvação. A conversão envolve tanto um voltar-se do pecado para Deus quanto um voltar-se para Cristo com fé.
- Justificação: A justificação é o ato judicial de Deus pelo qual Ele declara o pecador justo aos Seus olhos, imputando-lhe a justiça de Cristo e perdoando os seus pecados. É baseada unicamente na graça de Deus e é recebida somente pela fé em Jesus Cristo. A justificação é um ato, não um processo, e resulta em paz com Deus. Existe uma distinção entre justificação ativa (ou objetiva), que é básica e consiste na obra consumada de Cristo, e justificação passiva (ou subjetiva), que é a imputação da justiça de Cristo ao crente individual.
- Adoção: Por meio da adoção, Deus torna os crentes Seus filhos, concedendo-lhes todos os direitos e privilégios da filiação.
- Santificação: É o processo contínuo pelo qual o Espírito Santo transforma progressivamente o crente à imagem de Cristo, tornando-o cada vez mais santo em sua conduta e caráter. Envolve a separação do pecado e a consagração a Deus. Embora imperfeita nesta vida, a santificação é uma obra do Espírito Santo.
- Perseverança dos Santos: Esta doutrina afirma que todos aqueles que são genuinamente regenerados, justificados e santificados perseverarão na fé até o fim e serão finalmente salvos. Isso não significa que os crentes não pecarão, mas que a graça de Deus os preservará na fé.
- Glorificação: A glorificação é o ápice da salvação, quando os crentes ressuscitam com corpos glorificados e são plenamente conformados à imagem de Cristo na presença de Deus para sempre.
Perspectivas Históricas e Teológicas (calvinismo e arminianismo)
O calvinismo, também conhecido como teologia reformada, tem suas raízes no pensamento de João Calvino, um dos principais reformadores do século XVI. Calvino, fortemente influenciado por Agostinho de Hipona, desenvolveu um sistema teológico que enfatiza a soberania absoluta de Deus em todos os aspectos da vida, incluindo a salvação. Suas obras, notadamente as Institutas da Religião Cristã, são pilares do pensamento calvinista. A teologia de Calvino predominou na igreja por cerca de mil anos, durante a Idade Média.
Já o arminianismo surgiu no início do século XVII como uma reação ao calvinismo. Seu principal expoente foi Jacó Armínio, um teólogo holandês que havia estudado com Teodoro Beza, sucessor de Calvino. Armínio questionou a doutrina da predestinação incondicional defendida por Calvino, enfatizando o livre-arbítrio humano e a possibilidade de resistência à graça divina. As ideias de Armínio foram sistematizadas por seus seguidores após sua morte, dando origem ao sistema teológico conhecido como arminianismo. O arminianismo influenciou diversas denominações, como os luteranos, a Igreja da Inglaterra e os metodistas, entre outras.
A Salvação no Antigo Testamento
No Antigo Testamento, a salvação é apresentada como um processo contínuo e progressivo, começando com a promessa de Deus a Abraão de que todas as nações seriam abençoadas através de sua descendência (Gênesis 12 verso 3). O conceito de salvação estava intrinsecamente ligado à história do povo de Israel, que, ao longo de sua jornada, vivenciou diversas formas de libertação divina, desde o Êxodo, quando Deus os livrou da escravidão no Egito, até os livramentos dos inimigos ao longo da história dos reis e profetas.
Salmo 62:1 (ARA) diz: “A minha alma, espera silenciosa em Deus; dele vem a minha salvação.”
Esse versículo ilustra bem como a salvação é vista como algo vindo de Deus, como um ato soberano de misericórdia.
A Salvação no Novo Testamento
Com a vinda de Jesus Cristo, a salvação assume um novo e definitivo significado. Jesus não veio apenas para libertar o povo de Israel de seus opressores políticos, mas para oferecer a salvação eterna através da reconciliação com Deus, que só poderia ser realizada pelo sacrifício do Cordeiro de Deus. O Novo Testamento apresenta a salvação como sendo possível unicamente pela graça de Deus, por meio da fé em Cristo, como expresso em Efésios 2 versos 8 e 9:
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie.”
A salvação é, portanto, um presente de Deus, acessível somente por meio da fé em Jesus Cristo, o qual é o único mediador entre Deus e os homens (primeira Timóteo 2 verso 5).
A Necessidade da Salvação
A necessidade da salvação é decorrente da compreensão da condição humana diante de Deus e da natureza do pecado. A Bíblia apresenta o ser humano como inerentemente pecador e incapaz de alcançar a justiça divina por seus próprios méritos. A salvação, portanto, torna-se uma necessidade premente para a restauração do relacionamento entre o Criador e a criatura.
Romanos 3:23 – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”
Efésios 2:1 – “Ele vos vivificou, estando vós mortos em vossos delitos e pecados.”
A Condição Humana e o Pecado
- A Depravação Total (visão calvinista): As Escrituras ensinam que o pecado afetou todas as dimensões do ser humano, corrompendo sua natureza moral, intelectual e espiritual. Essa condição é descrita como “depravação total“, não no sentido de que cada pessoa é tão má quanto poderia ser, mas que todas as faculdades humanas foram afetadas pelo pecado, tornando o ser humano incapaz de, por si só, buscar a Deus ou agradá-lo.
- Incapacidade de Auto-Salvação: Devido a essa depravação, a humanidade é incapaz de se libertar de seu estado de pecado ou de merecer o favor de Deus por meio de obras ou esforços próprios. A Bíblia é clara ao afirmar que a salvação não é resultado de obras, “para que ninguém se glorie” (Efésios 2 versos 8 e 9).
- Separação de Deus: O pecado gera uma separação entre o ser humano e Deus, afastando-o de sua presença e comunhão. Essa separação não é apenas física, mas também espiritual, resultando em alienação e condenação. A necessidade da salvação surge dessa condição de afastamento e perdição.
A Provisão Divina da Salvação
Diante da incapacidade humana de se auto redimir, Deus, em seu amor e misericórdia, providenciou um meio de salvação por meio de seu Filho, Jesus Cristo.
- A Obra de Cristo: A Bíblia apresenta Jesus Cristo como o único mediador entre Deus e os homens (primeira Timóteo 2 verso 5). Sua encarnação, vida, morte e ressurreição são fundamentais para a redenção da humanidade.
- Morte Expiatória: A morte de Jesus na cruz é descrita como um sacrifício substitutivo, onde ele tomou sobre si o castigo devido pelos pecados da humanidade (segunda Coríntios 5 verso 21), transmitindo a ideia de que a morte de Jesus serviu como um sacrifício para expiar, cobrir, purificar, quitar ou reconciliar os pecados da humanidade.
O Antigo Testamento contém inúmeras profecias e prefigurações que apontavam para a vinda e o sacrifício do Messias. Os sacrifícios de animais, como o cordeiro pascal, o sistema sacrificial levítico, e a oferta de Abel, eram tipos que ilustravam o sacrifício expiatório de Cristo. Isaías 53, por exemplo, descreve o Servo sofredor que seria moído pelas nossas iniquidades e levaria sobre si o pecado de muitos.
- Ressurreição: A ressurreição de Cristo é a prova de sua vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo esperança de vida eterna a todos os que creem (primeira Coríntios 15 versos 3 e 4).
- Necessidade da Fé: Para receber os benefícios da obra de Cristo, é necessário crer nele (João 3 verso 16). A fé, nesse contexto, não é um mero assentimento intelectual, mas uma confiança pessoal em Cristo como Salvador e Senhor.
- Conhecimento, Assentimento e Confiança: A fé salvadora envolve conhecimento das verdades do evangelho, assentimento a essas verdades e confiança de todo o coração em Cristo.
- Fé como Dom de Deus: Embora a fé seja a resposta humana ao chamado divino, ela também é vista como um dom de Deus, uma graça capacitadora que leva o indivíduo a crer (Efésios 2 verso 8).
A Aplicação da Salvação
A salvação não é apenas uma mudança de status legal diante de Deus, mas também uma transformação interior que afeta toda a vida do crente.
- Regeneração: A salvação envolve uma nova criação espiritual, um novo nascimento, onde o Espírito Santo concede uma nova vida (João 3 versos 3 e 5).
- Iluminação e Capacitação: O Espírito Santo ilumina a mente do crente para compreender as verdades espirituais e capacita-o a viver uma vida de obediência a Deus.
- Arrependimento: O arrependimento é um elemento essencial da salvação, envolvendo uma mudança de mente e coração em relação ao pecado, e um reconhecimento da necessidade de Deus (Atos 3 verso 19).
- Justificação: A justificação é a declaração legal de Deus de que o crente é justo em seus olhos, com base nos méritos de Cristo (Romanos 5 verso 1).
- Imputação da Justiça de Cristo: A justiça de Cristo é creditada ao crente, permitindo que ele seja aceito por Deus.
- Santificação: A santificação é um processo contínuo de crescimento na graça e na semelhança de Cristo, onde o crente é progressivamente transformado pelo Espírito Santo (segunda Coríntios 3 verso 18).
- Perseverança: A Bíblia afirma que aqueles que são genuinamente salvos perseverarão na fé até o fim (Mateus 10 verso 22). Deus garante a segurança da salvação para aqueles que nele confiam.
A Urgência da Salvação
A necessidade da salvação não é apenas uma questão teórica, mas uma realidade urgente para cada indivíduo.
- A Condenação: A Bíblia afirma que “quem não crê já está condenado” (João 3 verso 18). A recusa da oferta de salvação em Cristo leva à condenação eterna e à separação de Deus.
- Oportunidade Presente: A salvação é oferecida no presente, e a oportunidade de aceitar a Cristo é limitada. A Bíblia exorta:
“Eis agora o tempo aceitável, eis agora o dia da salvação” (segunda Coríntios 6 verso 2).
- Chamado Universal (visão armeniana): O evangelho é pregado a todos os povos e a todos é oferecida a oportunidade de salvação (Marcos 16 versos 15 e 16).
A necessidade da salvação é decorrente da condição pecaminosa da humanidade e da provisão divina em Jesus Cristo. A salvação não é uma conquista humana, mas um presente gratuito de Deus, oferecido a todos que creem. A urgência dessa necessidade deve levar cada pessoa a refletir sobre sua condição espiritual e a buscar a reconciliação com Deus por meio de Cristo.
Apologética sobre o Tema da Salvação
Questões e Dúvidas Comuns
Qual é o significado fundamental da salvação?
A salvação é fundamentalmente como “um presente gracioso de Deus alcançado por fé em Cristo“. Isso contrasta com a ideia de que a salvação seria uma conquista pessoal baseada em méritos próprios. A salvação é uma graça de Deus recebida pela fé, gratuitamente, quando reconhecemos que somos pecadores e que Jesus Cristo levou nossos pecados na cruz. Entregar a vida ao senhorio de Cristo é a maneira de receber essa salvação, e não por meio de caridades.
A salvação é pelas obras ou pela fé?
A salvação não é uma conquista pessoal baseada em méritos próprios ou uma obra meritória. A salvação não é segundo as nossas obras, mas conforme a própria determinação e graça de Deus.
Podemos perder a salvação?
Aquele que é verdadeiramente salvo nunca perderá a sua salvação, pois Deus não faz a obra da salvação pela metade ou por um tempo, mas de forma definitiva e eficaz. Jesus garante que dá a vida eterna às suas ovelhas, que jamais perecerão e ninguém as arrebatará da mão do Pai (João 10 versos 27 à 29). O salvo perseverará até o fim, pois a garantia da sua salvação é Cristo.
O batismo é necessário para a salvação?
O batismo nas águas é uma identificação. A necessidade do batismo é mencionada. A passagem de primeira Pedro 3 versos 18 à 22 levanta a questão se o batismo salva e como isso ocorre, considerando que a salvação é pela graça mediante a fé.
O Que a Salvação Significa para Você?
A salvação proposta por Deus é uma oferta radical de transformação. Não se trata apenas de um escape do inferno ou de uma esperança para o futuro, mas de uma nova vida em Cristo, que começa agora e se estende pela eternidade. Cristo nos chama para viver de forma nova, com Ele como Senhor e Salvador. Esse é o grande convite da salvação: uma transformação profunda do ser humano, que leva à restauração do relacionamento com Deus.
Jesus, em João 14 verso 6, afirmou:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”
A salvação é, portanto, a nossa reconciliação com Deus, um ato de graça que nos oferece a oportunidade de viver em comunhão plena com o Criador.
Referências Bibliográficas
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: Atual e Exaustiva. São Paulo: Vida Nova, 2019.
JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
KENDALL, R. T. As Parábolas de Jesus Explicadas. São Paulo: Vida, 2008.
LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.
SOARES, Ezequias. Cristologia: A Doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: CPAD, 2010.
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Atenciosamente, Márcio M Santos (Redator)
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[i] O termo “loci teológicos” refere-se aos “lugares teológicos” ou aos “tópicos fundamentais” da teologia cristã. Historicamente, o conceito de loci teológicos surgiu no contexto da Reforma Protestante, com o teólogo Melanchthon usando o termo para se referir aos tópicos teológicos principais, como a Trindade, a criação, a salvação, a Igreja, entre outros.
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